Neste Curso de OSPF você estará entendo os conceitos do protocolo, iniciando com as mensagens trocadas entre roteadores e finalizando com a configuração de múltiplas áreas no mesmo Autonomous System.
O Instrutor André Iacono estará utilizando um Rack de Equipamentos com 3 roteadores e 2 Switches da Cisco, onde ele vai iniciar as configurações do zero, passando pelos endereçamentos IP, a configuração do protocolo e por ultimo e realizará o teste de conectividade entre os roteadores de diferentes áreas.
O protocolo OSPF (Open Shortest Path First) faz parte de uma família de protocolos de roteamento IP e é um Interior Gateway Protocol (IGP) para a Internet, usado para distribuir informações de roteamento IP em um único Sistema Autônomo (AS) em uma rede IP .
O protocolo OSPF é um protocolo de roteamento link-state, o que significa que os roteadores trocam informações de topologia com seus vizinhos mais próximos. As informações de topologia são inundadas por todo o AS, para que cada roteador dentro do AS tenha uma imagem completa da topologia do AS. Esta imagem é então usada para calcular caminhos ponta a ponta através do AS, normalmente usando uma variante do algoritmo de Dijkstra. Portanto, em um protocolo de roteamento link-state, o endereço do próximo salto para o qual os dados são encaminhados é determinado pela escolha do melhor caminho ponta a ponta para o destino final.
A principal vantagem de um protocolo de roteamento de estado de link como o OSPF é que o conhecimento completo da topologia permite que os roteadores calculem rotas que atendam a critérios específicos. Isso pode ser útil para fins de engenharia de tráfego, onde as rotas podem ser restritas para atender a requisitos específicos de qualidade de serviço. A principal desvantagem de um protocolo de roteamento de estado de link é que ele não se dimensiona bem à medida que mais roteadores são adicionados ao domínio de roteamento. Aumentar o número de roteadores aumenta o tamanho e a frequência das atualizações da topologia, e também o tempo que leva para calcular as rotas ponta a ponta. Essa falta de escalabilidade significa que um protocolo de roteamento de estado de link não é adequado para roteamento pela Internet em geral, razão pela qual os IGPs roteiam o tráfego apenas dentro de um único AS.
Veja na prática como você pode melhorar o seu conhecimento com esse fantástico Curso!